In:
Cadernos de Saúde Pública, FapUNIFESP (SciELO), Vol. 35, No. 7 ( 2019)
Abstract:
O estudo teve como objetivo descrever a mortalidade fetal, neonatal e pós-neonatal e fatores associados em participantes da coorte de nascimentos de Pelotas, Brasil, de 2015. O sub-estudo sobre mortalidade infantil acompanhou todos os óbitos no primeiro ano de vida. Foram coletados os dados sobre natimortos (com peso ao nascer ≥ 500g e/ou idade gestacional ≥ 20 semanas), óbitos neonatais ( 〈 28 dias de vida) e óbitos pós-neonatais (entre 28 dias e o final do primeiro ano de vida). Foram realizadas análises descritivas com o teste de qui-quadrado de Pearson e regressão logística multinominal para estimar o risco de morte fetal, neonatal e pós-neonatal, comparado com as crianças vivas na coorte (grupo de referência). Foram coletados os dados de 4.329 nascimentos elegíveis, dos quais 54 natimortos. Dos 4.275 nascidos vivos elegíveis, 59 faleceram no primeiro ano de vida. A análise mostrou uma associação entre morte fetal, neonatal e pós-neonatal (OR = 15,60, 7,63 e 5,51, respectivamente) e menos de seis consultas de pré-natal. Quando comparados aos nascidos vivos, os natimortos apresentaram maior probabilidade de ter mãe não-branca, e o óbito neonatal mostrou probabilidade 14,09 vezes maior de ocorrer com prematuridade (idade gestacional 〈 37 semanas). Crianças nascidas por cesariana mostraram probabilidade 3,71 vezes maior de óbito pós-neonatal. Além disso, os óbitos neonatais mostraram probabilidade 102,37 maior de Apgar baixo no quinto minuto. Os achados mostram a necessidade de intervenções precoces durante a gravidez para poder garantir uma assistência pré-natal adequada.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1678-4464
,
0102-311X
DOI:
10.1590/0102-311x00072918
Language:
English
Publisher:
FapUNIFESP (SciELO)
Publication Date:
2019
detail.hit.zdb_id:
2027139-6