In:
Ciência & Saúde Coletiva, FapUNIFESP (SciELO), Vol. 27, No. 7 ( 2022), p. 2741-2752
Kurzfassung:
Resumo Modelos colaborativos (MC) com foco no cuidado intraparto compartilhado entre parteiras e obstetras têm sido propostos como uma estratégia para reduzir essas taxas. Nosso objetivo foi comparar o uso de práticas baseadas em evidências, intervenções obstétricas e taxas de cesarianas em dois ambientes: uma maternidade que aplica um MC de atendimento (MRJ) e dados de um conjunto de maternidades incluídas na pesquisa Nascer no Brasil (NB) que não adotam um MC. Os dados foram extraídos de prontuários médicos e documentos administrativos no MRJ e de prontuários e entrevistas presenciais em NB. As diferenças foram comparadas pelo teste do qui-quadrado, com nível de significância estabelecido em p 〈 0,05. MRJ apresentou maior frequência de acompanhante no parto, assistência ao parto por enfermeiras obstétricas, métodos não farmacológicos de alívio da dor, ingestão de alimentos durante o trabalho de parto e menor uso de ocitocina, analgesia e amniotomia. Mais mulheres também tiveram o parto assistido por enfermeira obstétrica e em posição vertical, bem como menor uso de episiotomias e vácuo-extrator/fórceps. A taxa de cesariana foi menor no MRJ. O cuidado compartilhado entre enfermeiras e obstetras pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade do cuidado intraparto.
Materialart:
Online-Ressource
ISSN:
1678-4561
,
1413-8123
Originaltitel:
Intervenções obstétricas em uma maternidade com modelo colaborativo: estudo observacional comparativo
DOI:
10.1590/1413-81232022277.20632021
Sprache:
Englisch
,
Portugiesisch
Verlag:
FapUNIFESP (SciELO)
Publikationsdatum:
2022
ZDB Id:
2078799-6
SSG:
7,36