In:
Revista da Associação Médica Brasileira, FapUNIFESP (SciELO), Vol. 65, No. 12 ( 2019-12), p. 1502-1507
Kurzfassung:
RESUMO INTRODUÇÃO Apesar dos benefícios, crianças traqueostomizadas estão suscetíveis a adquirir infecções respiratórias, pois o tubo se encontra em uma região estratégica, na qual existe colonização de diversas bactérias e formação de biofilme. O biofilme é formado quando as bactérias aderem fortemente às superfícies dos tubos, conferindo proteção contra diversos tipos de agressões, como o tratamento por antibióticos. OBJETIVO Realizar uma revisão de literatura dos últimos dez anos sobre pacientes pediátricos traqueostomizados, no intuito de caracterizar as bactérias isoladas em secreções traqueais de crianças, verificando-se quais são as mais frequentes. MÉTODOS Dois autores pesquisaram nas bases de dados do Lilacs, SciELO, Medline Plus e PubMed. Termos MeSH utilizados: tracheostomy e tracheotomy usados associados a infections, children, chlid e bacterial como qualificadores. RESULTADOS Dos 512 estudos relacionados ao tema, 19 foram selecionados para a revisão. O total de crianças avaliadas nos estudos foi de 4.472, com idade média de 7,5 anos. Quanto às bactérias encontradas nas secreções de crianças traqueostomizadas, 12 espécies de bactérias foram mais frequentes; P. aeruginosa foi a bactéria predominante, seguida de S. aureus (63,1%), Klebsiella pneumoniae (57,8%), Streptococcus pneumoniae (47,3%) e Stenotrophomonas maltophilia (47,3%). CONCLUSÃO Umas das principais complicações abordadas em pacientes traqueostomizados foram as infecções, já que o sistema respiratório é colonizado por diversas bactérias, que podem causar infecções graves, sendo estas associadas à formação de biofilmes. A bactéria predominante na maioria dos estudos foi a P. aeruginosa, e a segunda espécie comumente relatada foi a S. aureus.
Materialart:
Online-Ressource
ISSN:
1806-9282
,
0104-4230
DOI:
10.1590/1806-9282.65.12.1502
Sprache:
Englisch
Verlag:
FapUNIFESP (SciELO)
Publikationsdatum:
2019
ZDB Id:
2027973-5