In:
Einstein (São Paulo), FapUNIFESP (SciELO), Vol. 15, No. 1 ( 2017-03), p. 45-49
Abstract:
RESUMO Objetivo Caracterizar hipertensos após internação quanto a condição atual, adesão ao tratamento, hábitos e estilos de vida, e conhecimento e crenças sobre a doença. Métodos Estudo exploratório, com 265 hipertensos, após internação em clínica médica de hospital universitário. Os dados foram coletados em entrevista por contato telefônico. O nível de significância foi de p 〈 0,05. Resultados Verificou-se que 32% dos pacientes faleceram. Foram entrevistados 100 hipertensos, com média de idade de 64,15 (13,2) anos, 51% eram mulheres, 56% não brancos, 51% com 1o grau de escolaridade, 52% eram aposentados, 13% tabagistas, 38% usavam bebida alcoólica, 80% não realizavam exercícios físicos e o índice de massa corporal médio foi de 35,9 (15,5) kg/m2. As comorbidades foram problema cardíaco (52%), diabetes (49%) e acidente vascular encefálico (25%). Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, 75% estavam em uso de medicamentos, 17,3% deixaram de tomá-los e 21,3% faltaram às consultas. O tratamento era feito em unidade básica de saúde (49%) e no hospital (36%). Quanto aos conhecimentos e crenças, 25% acreditavam que hipertensão tinha cura, 77% que o tratamento deveria ser por toda a vida e 84% que a hipertensão trazia complicações. Estavam controlados 46,7% hipertensos. A ausência de controle associou se com etnia não branca e ausência de problemas cardíacos (p 〈 0,05). Conclusão Foram expressivas as mortes ocorridas após internação e controle insatisfatório da pressão arterial, provavelmente decorrentes de hábitos e estilos de vida inadequados e não realização adequada do tratamento anti-hipertensivo.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1679-4508
DOI:
10.1590/s1679-45082017ao3862
Language:
Unknown
Publisher:
FapUNIFESP (SciELO)
Publication Date:
2017
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2418293-X