In:
Ciência, Cuidado e Saúde, Universidade Estadual de Maringa, Vol. 19 ( 2020-05-11)
Abstract:
INTRODUÇÃO: o acompanhamento do paciente renal antes do início da hemodiálise é elemento importante para a implementação de medidas preventivas que retardam ou interrompam a progressão para estágios mais avançados da doença. OBJETIVO: avaliar assistência primária e terciária de pessoas com Doença Renal Crônica antes da hemodiálise. MÉTODOS: estudo retrospectivo, documental, quantitativo, com 35 pacientes renais que iniciaram hemodiálise em Sobral-Ceará, Brasil. Coletaram-se os dados entre janeiro e março de 2015. Utilizou-se instrumento para traçar o perfil socioeconômico, laboratorial, etiologia da Doença Renal Crônica, tipo de acesso vascular e grau de comorbidade. Na Estratégia Saúde da Família, buscou-se coletar dados sobre quantidade e datas das consultas realizadas, dosagens de creatinina, testes qualitativos da urina e encaminhamentos ao nefrologista. Analisaram-se os dados por meio da estatística descritiva. RESULTADOS: dos 35 pacientes, 19 (54,3%) eram mulheres e 16 (45,7%) homens, com média de idade de 58,8 ± 17,7 anos. Do total, 22 (62,8%) foram consultados na Estratégia Saúde da Família antes do início da hemodiálise. Destes, apenas 6 (22,3%) tiveram a função renal avaliada e 4 (18,1%) se consultaram com nefrologista. O intervalo entre a primeira consulta e início da hemodiálise foi de 2,5 dias (mediana) e 273,5 (mediana) na Estratégia Saúde da Família e com nefrologista, respectivamente. O intervalo de 2,5 dias indicou início de urgência da Terapia Renal Substitutiva. CONCLUSÃO: a DRC não é rastreada na maioria dos pacientes atendidos na ESF e poucos são atendidos por nefrologista antes de iniciar hemodiálise.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1984-7513
,
1677-3861
DOI:
10.4025/ciencuidsaude.v19i0.50407
Language:
Unknown
Publisher:
Universidade Estadual de Maringa
Publication Date:
2020
detail.hit.zdb_id:
2642882-9