Your email was sent successfully. Check your inbox.

An error occurred while sending the email. Please try again.

Proceed reservation?

Export
  • 1
    Online Resource
    Online Resource
    Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ; 2017
    In:  Política & Sociedade Vol. 16, No. 36 ( 2017-10-17), p. 143-173
    In: Política & Sociedade, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Vol. 16, No. 36 ( 2017-10-17), p. 143-173
    Abstract: Os debates acadêmicos sobre a secularização e o secularismo atingiram um impasse infecundo. Os teóricos ortodoxos ou neo-ortodoxos da secularização insistem na universalidade epistemológica e na aplicabilidade universal de conceitos mais ou menos uniformes de secularização. Por contraste, as críticas pós-coloniais procuraram provincianizar a noção de secular, enfatizando sua origem ocidental e sua coimplicação com o Estado-nação, a violência e o colonialismo. Neste artigo, ocupamo-nos criticamente dessas abordagens e sugerimos, como perspectiva alternativa, o conceito de “secularidades múltiplas”. Se, por um lado, as abordagens universalista e pós-colonial tendem a dar forma e essência ao secular, nós pretendemos, por outro lado, historicizar e culturalizar a secularidade. Fazemo-lo argumentando que a secularidade se sustenta cultural e simbolicamente em formas de distinção entre as esferas e as práticas sociais religiosas e não religiosas e que as institucionalizações dessas distinções serviram como modo de lidar com diferentes problemas. Não obstante reconheça as historicidades particulares da secularidade, nossa conceptualização liberta-a, de forma significativa, de suas associações singulares ao Ocidente e à modernidade.
    Type of Medium: Online Resource
    ISSN: 2175-7984 , 1677-4140
    Language: Unknown
    Publisher: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
    Publication Date: 2017
    detail.hit.zdb_id: 2466203-3
    Library Location Call Number Volume/Issue/Year Availability
    BibTip Others were also interested in ...
Close ⊗
This website uses cookies and the analysis tool Matomo. Further information can be found on the KOBV privacy pages